Sou matemático de cabeça para baixo:
as inequações, marcas de minha impotência;
os números, teimosia de Infinitude...
postergando o meu capturar definitivo.
as inequações, marcas de minha impotência;
os números, teimosia de Infinitude...
postergando o meu capturar definitivo.
Sou matemático de uma agônica geometria:
as linhas, tortas por um contorno inacabado;
as esferas, derretidas na frouxidão do tempo
(talvez, doidamente mais lânguidas que os relógios-tempo de Dali);
os trapézios, trapalhadas trôpegas
de um discurso falido.
as linhas, tortas por um contorno inacabado;
as esferas, derretidas na frouxidão do tempo
(talvez, doidamente mais lânguidas que os relógios-tempo de Dali);
os trapézios, trapalhadas trôpegas
de um discurso falido.
[DiAfonso]
Um comentário:
taí gostei da sua escrita
Postar um comentário